Reforma Trabalhista de 2017: a ampliação da exploração da força de trabalho em meio ao avanço das políticas neoliberais
Palabras clave:
Reforma Trabalhista, Neoliberalismo, Reestruturação Produtiva, Precarização, Exploração da Força de TrabalhoResumen
O objetivo do presente artigo é efetuar uma sumarizada análise histórica das relações trabalhistas no Brasil, bem como verificar o contexto geral e os nexos estruturais da reforma trabalhista de 2017, sancionada por meio da Lei nº 13.467, logo após o golpe jurídico-parlamentar contra a presidenta Dilma Rousseff em 2016, e de que modo os seus resultados repercutem sobre o mercado de trabalho e sobre a classe trabalhadora brasileira. Embora tal reforma seja apresentada por seus defensores como uma possibilidade de modernização das relações de trabalho, o que se constata é o aumento do poder do capital sobre os trabalhadores, agravando ainda mais o histórico movimento de redução das proteções trabalhistas. Além disso, por meio da análise crítica dos principais dados estatísticos, comprova-se que a reforma trabalhista, após dois anos de vigência, promove o aumento da precarização das relações laborais e do grau de exploração da força de trabalho no país.
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